Cabo Telecom (Lic. STFC), com VoIP Group, cresce 120% em telefonia IP
A Cabo Telecom, de Natal (RN), conseguiu ampliar 120% seus minutos de telefonia IP em 18 meses com o SoftSwitch VCS do VoIP Group. Foram comercializadas 10 mil linhas fixas para 30 mil usuários em um ano e meio. De acordo com Alfredo Bellagamba, CEO do VoIP Group, “o serviço começou a ser comercializado em março de 2010, depois de ter fechado os Contratos de Interconexões de ultima milha com as Operadoras, de ter recebido autorização, homologação de POP e numeração da Licença STFC da Anatel e também depois de ter treinado a força de vendas da Cabo Telecom para vender o serviço de Telefonia. O crescimento foi de 120 % anual depois de 1 ano e meio do lançamento do serviço, que foi em março de 2010. O aumento foi de setembro 2010 ao mês passado. O trafego de minutos bilhetado neste período cresceu 120 %”.
Segundo Aldo Silva, gerente geral da Cabo Telecom, 2/3 dos clientes da empresa já vem de combos triple play e 1/3 a empresa está focando em PME. “Há uma carência de atendimento para empresas de menor porte e nossos pacotes permitem fidelizar, facilitar e unificar a prestação de serviços convergentes. Também enfatizamos a qualidade prestando os atendimentos em no máximo três horas”.
Para Bellagamba, esta parceria foi firmada porque hoje já não é mais uma “opção” dos provedores de Internet ou de TV a cabo de cidades do interior oferecer telefonia, mas uma “obrigação”. “E tem que entregar rápido, se não outros players ingressam na cidade e fornecem duplo ou triplo play, incluindo telefonia na franquia mensal ao mesmo custo da franquia do mês de banda larga, incluindo alguns minutos mensais locais de graça e uma tabela de terminação de telefonia para faturar por uso em forma pós-paga ou ainda com uma franquia mensal pré-paga de telefonia adicional ao custo da franquia de banda larga”.
Com o SoftSwitch VSC a Cabo Telecom gerencia diferentes modelos de negócios de telefonia IP (residenciais e corporativos) e bilheta em tempo real em forma pré e pós-paga as ligações locais, DDD e DDI originadas em números de linha fixa que a operadora comercializa para seus clientes de TV a cabo e Banda Larga baixo licenciamento STFC (Serviço de Telefonia Fixa Comutada) da Anatel, gerenciando também com o VSC esta numeração e código CSP de operadora, incluindo portabilidade numérica. A empresa atua em Natal e em Parnamirim. “Sendo uma operadora do interior digital, com fibra ótica, trata-se de um benchmark, um destaque”, avalia Bellagamba.
A infra-estrutura operacional está baseada em equipamentos gateways Cisco e Audiocodes. O programa VSC é administrado via interface Web em servidores padrão Dell com banco de dados SQL Server. No cliente o MTA utilizado, homologado e controlado com VSC é o Arris.
De acordo com Gustavo Baez, Aassessor da Cabo Telecom, atualmente com o serviço Cabo Fone, “a nossa meta é proporcionar reduções significativas nos custos dos produtos e serviços oferecidos aos nossos clientes”.
De acordo com Bellagamba, CEO da empresa, “o fato de ser pioneiros - começamos no Brasil em 2002 quando a Anatel tinha outorgado só as primeiras 14 licenças SCM - e ter tecnologia proprietária, know-how e experiência de nove anos no pais, nos dá uma forte vantagem competitiva a respeito de alguns poucos provedores internacionais que não tem presença no pais ou atendem ao Brasil por seus escritórios globais. Mais de 80 operadoras brasileiras usam a nossa tecnologia em forma direta ou indireta, através de parceiros.
Temos clientes também nos Estados Unidos, Chile, Japão, Argentina, Peru e Venezuela”.
Bellagamba destaca a flexibilidade da tecnologia proprietária de SoftSwitch Classe IV e V, que permite gerenciar muitos modelos de negócios de Telefonia. “O Billing em tempo real Pré e Pós-pago e a nossa qualidade de Suporte são outros diferenciais. Estes atributos são entregues aos clientes com uma equação custo/beneficio que não tem comparação no mercado”.
Para ele, a telefonia se transforma em uma ferramenta competitiva e estratégica para “defender” o portfólio de clientes finais de banda larga e de TV a cabo das Operadoras, e inclusive incrementá-lo, tirando clientes de telefonia das incumbents ou concessionárias que atuam nessas cidades. “Antes as Operadoras tinham tempo para montar telefonia, hoje não. A parceria atendeu à necessidade da Cabo Telecom acrescentar telefonia aos serviços de TV a cabo e de banda larga que já fornecia aos seus clientes, num mercado de telecomunicações altamente competitivo”.